quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Observação de Cortes Histológicos de Gónadas de Mamiferos



Esta experiência tem como objetivo proporcionar-nos a observação de cortes histológicos de ovários e testículos, com fim de identificarmos as diversas fases da espermatogénese e da oogénese. Nos testículos podemos observar as seguintes estruturas: Túbulos seminíferos, células de Leydig e Sertolli, espermatogónias, espermatócitos I e II, espermatídeos e espermatozoides; Nos ovários podemos identificar as seguintes estruturas: oogónias, folículos primordias, primários, secundários, terciários, de Graff ou Maduro, oócito II e corpo amarelo. Os ovários e os testículos são gónadas, ou seja, são órgãos dos aparelhos reprodutores, respectivamente, feminino e masculino, onde ocorre a produção das células sexuais (nas oogónias e nas espermatogónias, respetivamente). Estas são importantes visto que asseguram a continuidade da espécie. São inúmeras as diferenças entre os ovários e os testículos, contudo, neste trabalho vamos destacar quatro destas. A constituição dos ovários e dos testículos é  diferente, bem como as hormonas produzidas por estes e as respetivas células sexuais. As hormonas produzidas em maior quantidade pelos ovários são a progesterona e o estrogénio e a célula sexual produzida é o oócito II, enquanto nos testículos a hormona que é produzida em maior volume é a testosterona e a célula sexual produzida é o espermatozoide; A sua localização relativa no corpo humano também é diferente, uma vez que os ovários estão no interior do abdómen da mulher e os testículos encontram-se na extremidade do abdómen, no exterior do corpo. Por último, a oogénese (produção de oócitos II), é um processo cíclico e, por outro lado, a espermatogénese (produção de espermatozoides), é um processo contínuo. A oogénese pode ser dividida em várias fases: fase Proliferativa, de crescimento, de repouso e de maturação. De semelhante forma, a espermatogénese também está diferencianda em várias fases: fase de multiplicação, do crescimento, da maturação e espermiogénese. 


Material:
·         Preparações definitivas de ovários humanos e de coelhos
·         Preparações definitivas de testículos humanos
·         Microscópio óptico
Metodologia:
1)     Observaram-se as preparações definitivas de cortes histológicos de ovários e identificaram-se as diferentes fases da oogénese.
2)      De seguida, tiraram-se fotografias a cada uma dessas fases e assinalaram-se as estruturas ,legendando-as.
3)      Depois repetiu-se os passos 1) e 2)  para as preparações definitivas dos testículos.

Imagem 1 - Folículos Primordiais  (Ampliação Total - 400x)
Nesta imagem podemos visualizar os folículos primordiais, visto que contém o oócito I e células foliculares à volta.

Imagem 2 - Folículos Primários  (Ampliação Total - 400x)
Nesta imagem podemos visualizar um folículo primário, pois apresenta um oócito I numa fase incial do seu desenvolvimento.
Imagem 3 - Folículo Secundário (Ampliação Total - 400x)
Aqui podemos visualizar um folículo secundário, uma vez que se nota um considerável aumento do oócito I, verifica-se a presença de uma camada granulosa, e a rodear  o folículo há uma outra camada de células que se designa por teca.

Imagem 4 - Folículo Terciário (Ampliação Total - 400x)
Na imagem acima, podemos visualizar um folículo terciário, porque o oócito I continua a crescer de tamanho e também as células da camada granulosa continuam a proliferar. Para além disso, nesta fase conseguimos observar cavidades foliculares e as duas tecas, a externa e a interna. 
Imagem 5 - Folículo Maduro ou de Graaf (Ampliação Total - 400x)
 Na imagem apresentada podemos visualizar um folículo maduro ou  de Graaf, as cavidades existentes na camada granulosa continuam a aumentar de tamanho até originar uma só cavidade folicular. O oócito I retoma a meiose 1, que concluiu, e inicia a segunda divisão ficando bloqueado em metáfase 2, deste modo o oócito I passa para o oócito II.


Imagem 6 - Gónadas masculinas (Ampliação Total - 400x)
Nesta representação da preparação dos testículos, podemos observar as espermatogónias (1), células caracterizadas por se encontrar na periferia do túbulo seminífero; podemos também observar espermatócitos I (2) e espermatócitos II (3) que se encontram na zona entre o lúmen do túbulo seminífero e a zona periférica do mesmo. Estes diferem um do outro pelo facto de os espermatócitos I serem células diplóides enquanto que os espermatócitos II são células haploides; também representados na imagem estão os espermatídeos (4), células que antecedem os espermatozóides e que se encontram junto do lúmen do túbulo seminífero; por fim visualizamos os espermatozoides (5), os quais apenas podemos observar as caudas (pequenos fios cor-de-rosa) pelo facto de as suas cabeças serem mais pequenas. No entanto, dependendo da sua posição , algumas cabeças podem ser vistas, representadas mais a negro.


Concluindo, esta experiência foi muito gratificante para o grupo, porque, no nosso ponto de vista, permitiu-nos visualizar as gónadas de mamíferos, matéria que nos foi lecionada nas aulas de biologia. Ao longo da atividade deparamo-nos com um problema, não conseguíamos observar folículos primordiais pois não eram visíveis na nossa preparação. Apesar disto foi nos possível atingir os objetivos principais, uma vez que podemos observar este folículo na preparação de outro grupo, tendo, assim, visualizado todas as fases do desenvolvimento do oócito e do espermatozoide. Na nossa opinião foi mais fácil identificar as diferentes etapas de espermatogénese porque apenas foi necessário focar um túbulo seminífero para podermos visualizar essas etapas. Com a realização desta atividade laboratorial, o nosso grupo conseguiu aplicar os conhecimentos adquiridos nas aulas e identificar as diferentes células que conduzem à formação de oócitos II (oogénese) e as que conduzem à formação de espermatozoides (espermatogénese) em gónadas de seres vivos. 




Bibliografia:

Autores: Alexandra, Joana Rocha, João e Paulo Jorge.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

3, 2, 1... Ciência!


Olá a todos , nós somos os alunos: Alexandra Rocha, Joana Rocha, João Silva e Paulo Jorge Pacheco, pertencentes á turma 12º A.
A criação deste blog foi nos proposto pela professora Alexandra Seara, para podermos partilhar com todos, as inúmeras actividades experimentais que iremos realizar ao longo deste ano lectivo 2011/2012  na disciplina de Biologia. Este blog também é um meio de avaliação dessas mesma actividades. 
Esperemos que gostem e que fiquem atentos ás novas postagens.